quinta-feira, 14 de maio de 2009

MEC divulga conteúdo do novo Enem

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na tarde desta quinta-feira (14), o conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado nos dias 3 e 4 de outubro. O programa completo pode ser baixado aqui.

O conteúdo das provas foi aprovado ontem e divulgado hoje após um encontro do ministro da Educação, Fernando Haddad, com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação.

O ministro já havia afirmado que não acrescentaria nenhum assunto novo ao programa do ensino médio definido pelo MEC. Também sinalizou que as provas deixariam de abordar os regionalismos, uma vez que o exame é aplicado para os estudantes de todo o Brasil. As questões do Enem devem privilegiar o raciocínio lógico e o conhecimento interdisciplinar do aluno, evitando perguntas cujas respostas dependam de datas e fórmulas.

O período de inscrição do Enem deve ser de 15 de junho a 15 de julho. As inscrições poderão ser feitas pela internet nas agências dos Correios ou nas instituições de ensino cadastradas no MEC. Os candidatos terão que pagar R$ 35, mesmo valor cobrado no ano passado. Os alunos das escolas públicas não precisam pagar a taxa.

Poderão se inscrever alunos que estão concluindo ou concluíram o ensino médio em anos anteriores. A data foi definida na tarde de ontem, em reunião do ministro com os reitores da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

A prova do exame será composta de 200 questões nas áreas de ciências naturais e humanas, linguagens e matemática, além de uma redação. O resultado final será divulgado em 8 de janeiro do ano que vem e, com essa nota em mãos, os estudantes terão cinco opções de inscrição: poderão se inscrever em cinco cursos da mesma universidade, no mesmo curso em cinco instituições diferentes ou em cursos distintos também em universidades distintas. Para isso, as escolhas terão uma hierarquia e a prioridade será dada para a primeira opção do aluno.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) vai usar o exame para a nota da primeira fase. Já a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) vão utilizar o exame como única forma de ingresso nas instituições. A Universidade de Pernambuco (UPE), que é estadual, decidiu não adotar o novo Enem neste ano.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

Conheça os Museus de Pernambuco

Centro Cultural Benfica
Grande parte das obras da antiga Escola de Belas Artes e trabalhos de grande importância para o Movimento Armorial compõem o acervo do centro. Além disso, desenvolve e apóia projetos na área da cultura.
Rua Benfica, 157, Madalena – Recife
Fone: (81) 3227.0657 3228.6589
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17hEntrada gratuita

Espaço Ciência
Espaço dedicado à realização de experiências na área da Biologia, Física, Química, História e Geografia. Tem uma metodologia voltada para a criança.Memorial Arcoverde, Parque 2, Complexo de Salgadinho - Olinda. CEP: 53111-970
Homepage: Museu Espaço Ciência
Fone: (81) 3301.6141
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e 13h às 17h;
sábados e domingos, das 13h às 17h
Entrada gratuita

Fundação Gilberto Freyre
Um dos mais importantes sociólogos brasileiros de todos os tempos, Gilberto Freyre, imortalizou seus pensamentos e teorias através de obras consagradoras como "Casa Grande e Senzala" e "Sobrados e Mucambos". Seu cotidiano e modo de vida também permanecem vivos através da Fundação Gilberto Freyre, localizada na residência onde o estudioso pernambucano viveu durante muitos anos.
O casarão, rodeado por um sítio ecológico, foi conservado da forma como deixou o sociólogo. São objetos de convivência, móveis antigos, porcelanas finas, pratarias e peças de arte popular. O gosto do escritor pela arte está representado na pinacoteca composta por trabalhos de Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres, Di Cavalcanti e inclusive telas do próprio Gilberto Freyre.Homepage: Fundação Gilberto Freyre
Rua Dois Irmãos, 320, Apipucos - Recife. CEP: 52071 – 440
Fone: (81) 3441.1733 - Fax: (81) 3441.2883
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h ás 17hEntrada: R$ 3,00

Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco
Em visita a Pernambuco durante o século 19, o então imperador do Brasil, Dom Pedro II, impressionou-se com a riqueza histórica da ainda província e sugeriu que fosse aberto um espaço para a divulgação desse material. Como resultado foi fundado em 1862 o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco, encarregado de manter viva a memória do estado. Instalado no centro do Recife desde 1928, depois de ter peregrinado por várias sedes, o Instituto é dividido em espaços temáticos como, por exemplo, a Sala das Lutas Libertárias, que possui dois painéis retratando a Batalha dos Guararapes, além de uma coleção de armas do século 17 ao 20. Na biblioteca, está a edição (1647) de um livro, escrito em latim pelo humanista Gaspar Barleus, retratando os oito anos de governo do Conde João Maurício de Nassau.
Rua do Hospício , 130, Boa Vista - Recife.
Fone: (81) 3222.4952
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 13h às 17h; sábado, das 8h às 12h
Entrada: R$ 1,00

Instituto Ricardo Brennand
A construção de um castelo medieval em plena cidade do Recife parece ser suficiente para chamar a atenção de quem esteja passando pelo bairro da Várzea. Mas, quem se impressiona com a construção fica ainda mais deslumbrado ao entrar no ambiente, onde se localiza o Instituto Ricardo Brennand.
O instituto, que leva o nome do seu proprietário, abriga um grande arsenal de armas brancas e armaduras medievais, além de uma ampla pinacoteca inaugurada em setembro deste ano com a exposição das obras do pintor holandês Albert Eckhout, que veio ao Brasil durante o século 17 retratar paisagens e cotidiano. O local conta ainda com uma biblioteca composta por obras raras que pertenceram ao historiador José Antônio Gonçalves de Mello e ao escritor Édson Nery da Fonseca.
Homepage: Instituto Ricardo Brennand
Engenho São João da Várzea - Recife. CEP: 50741-520
Telefax: (81) 2121.0352 - 2121.0365
Horário: terça a domingo (das 13h às 17h), quarta-feira (9h às 17h)

Memorial da Justiça
Conta com uma exposição permanente exclusivamente sobre a história do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Todas as sedes ocupadas ao longo dos anos pela instituição estão registradas em painéis, fotos e textos.Avenida Alfredo Lisboa, s/nº, Bairro do Brum - Recife. CEP: 50030-150Fone: (81) 3224.0142
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 12h ás 18hEntrada gratuita

MISPE - Museu da Imagem e do Som de Pernambuco
Museu dedicado à história da evolução de tecnologias de imagem o do som e conseqüentemente da memória cultural. Possui gravações com depoimentos de Cícero Dias e Capiba.
Rua da Aurora, 379, Boa Vista - Recife.
Fone: (81) 3231.2716
Visita: segunda a sexta-feira, das 8h às 14h
Entrada gratuita

Museu da Abolição
O antigo Sobrado da Madalena, ex-moradia de uma das figuras mais importantes do Estado, o conselheiro e abolicionista João Alfredo, é o lugar perfeito para se contar a história da escravidão no Brasil. Não é por menos que lá, no imponente palacete, está localizado hoje o Museu da Abolição - único no país a contemplar esta parte da história negra.O sofrimento passado pelos negros no Brasil, durante o longo período da escravidão, está representado no acervo através de peças de torturas usadas pelos feitores. O museu também é um centro de referência da cultura afro-brasileira, pois abre espaço para manifestações culturais dos negros e seus descendentes. Todos os anos, no dia 13 de maio, (aniversário da abolição da escravatura) o museu promove um concurso de fotografia relacionado ao tema.
Rua Benfica, 1150, Madalena - Recife.
Fone: (81) 3228.3011
Entrada gratuita

Museu da Aeronáutica
Maquetes de antigos aviões dão o tom da exposição permanente, contando um pouco da história da aviação no Nordeste durante as décadas de 20 e 30 do século passado. O criador do Correio Aéreo Nacional, Eduardo Gomes, possui uma sala exclusiva dedicada a sua vida.Avenida Armindo Moura, 500, Boa Viagem - Recife.
Fone: (81) 3461.7000
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 13h às 17hEntrada gratuita

Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco
No início dos anos 60, um antigo cárcere de presos eclesiásticos do período colonial foi restaurado e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para abrigar uma exposição de obras doadas por Assis Chateaubriand. Tinha início o Museu de Arte Contemporânea que hoje reúne um acervo de cerca de 2.800 peças.
Além da coleção "Assis Chateaubriand", o museu possui 204 obras de diferentes técnicas e diferentes autores como Cândido Portinari, Francisco Brennand, Telles Júnior, Ladjane Bandeira, entre outros. Há ainda a coleção "Abelardo Rodrigues", que inclui 923 obras, 109 correspondências, 68 fotografias e 106 impressos, adquiridos pelo Governo do Estado em 1984.Rua 13 de Maio, Carmo – Olinda
Fone: (81) 3429.2587
Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 8h30 às 12h30; sábado, das 9h às 12h; domingo, das 14h às 17h
Entrada: R$ 1,00

Museu de Arte Moderna Aluísio Magalhães
Criado no intuito de abrir espaço para artistas da vanguarda, o Museu de Artes Modernas Aluísio Magalhães (Mamam) se transformou num centro de referência da produção moderna e contemporânea. Localizado às margens do Rio Capibaribe, em um casarão do século 19, o museu já abrigou exposições de alguns dos artistas mais importantes da História como Pablo Picasso, Francisco Goya, Jean Michel Basquiat e Auguste Rodin.Em seu acervo, pode-se encontrar cerca de 830 trabalhos divididos entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas e fotografias. O destaque fica por conta de onze telas de Vicente do Rego Monteiro, um dos principais nomes do modernismo nacional. Desse total, seis telas foram pintadas durante os anos 20 do século passado, auge do movimento modernista no Brasil. Ainda pertencem ao museu a série "Cenas da Vida Brasileira", de João Câmara, uma série de dez telas e cem gravuras que retratam o período Vargas na política brasileira.Rua da Aurora, 265 - Recife.
Fone: (81) 3423.3007
Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 12h às 18h.Entrada: R$ 1,00

Museu de Arte Sacra de Pernambuco
O Museu de Arte Sacra de Pernambuco (Maspe) está localizado numa das mais belas paisagens da cidade de Olinda, o Alto da Sé. Foi de lá que Duarte Coelho, no século 16, fundou a vila de Olinda. A construção histórica, que abriga o museu desde 1974, já serviu como Câmara do Senado de Olinda, colégio, quartel e casa para freiras.
Grande parte do acervo existente no Maspe, que confirma a Arte Sacra de Pernambuco como uma das mais ricas do país, foi doado pela Arquidiocese de Recife e Olinda. Dezoito passagens da paixão, morte e ressurreição de Cristo, compostas por dezoito artistas pernambucanos, estão retratadas na obra Via Sacra do Artesão. Outro destaque é o presépio nordestino onde se pode notar a presença de mitos da região como Lampião, Antônio Conselheiro e Zumbi dos Palmares.
Rua Bispo Coutinho, 726, Alto da Sé – Olinda
Fone: (81) 3429 0023
Horário de Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h45Entrada: R$ 1,00

Museu da Cidade do Recife
O Forte das Cinco Pontas foi construído pelos holandeses em 1630; apesar do nome, o Forte possui apenas quatro pontas, resultado das reformas efetuados pelos portugueses após a expulsão dos holandeses. Localizada no bairro de São José, o forte abriga, desde 1982, o Museu da Cidade do Recife. O museu destaca-se por conter em seu acervo documentos iconográficos de extrema importância para preservação da história urbana e social do Recife. A memória cultural da capital pernambucana é representada através de cerca de 150 mil imagens e de peças provenientes de antigas residências e da Igreja do Senhor Bom Jesus dos Martírios, já demolida; além do acervo iconográfico, o museu guarda um acervo cartográfico com 1.600 mapas do século XVII ao XX, e também uma biblioteca especifica sobre a cidade do Recife.
Forte da Cinco Pontas, s/nº, São José - Recife.
Fone: (81) 3224.8492
Horário de Visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e
domingos, das 13h às 17h
Entrada: R$ 1,00 (menores de 10 e maiores de 60 anos têm entrada gratuita). Horário de pesquisa: terça a quinta-feira das 10:00 às 12:00h e das 14:00 às 17:00h.

Museu de Ciências Naturais
Curiosidades científicas da fauna e da flora mundial ganham espaço no museu.Esse museu encontra-se próximo ao Zoológico da cidade, que por si só também merece uma visita.
Parque do Horto de Dois Irmãos, Praça Farias Neves, s/nº, Dois Irmãos – Recife
Fone: (81) 3301.6519
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 16h
Entrada: R$ 2,00 (segunda a sábado); R$ 1,00 (domingo)

Museu do Estado de Pernambuco
O Museu do Estado de Pernambuco, criado em 1929, reúne elementos do passado que se misturam harmonicamente com ambientes modernos e de novas tecnologias. Instalado em um palacete do século 19, o museu ganhou um novo pavimento, incluindo auditório e novas salas de exposição, após passar por uma ampla reforma. Além disso, conta com climatização adequada em todos os ambientes.
Atualmente, o museu abriga uma coleção de 12 mil peças que contém elementos de todas as etnias que fizeram parte da história pernambucana. Destacam-se gravuras retratando a passagem do período holandês em Pernambuco, objetos de terreiros de cultos afro-brasileiros, mobílias que vão desde o século 17 ao 20 e uma reunião de artefatos indígenas feita pelo cientista, antropólogo e arqueólogo, Carlos Estevão. Em 1938, o Museu do Estado teve sua importância devidamente reconhecida ao ser tombado pelo Governo Federal.
Avenida Rui Barbosa, nº 960, Graças - Recife. CEP: 52011-040
Fone: (81) 3427.9322

Museu do Homem do Nordeste
A vida social nordestina em todas as suas especificidades, desde o tempo colonial, até os mais recentes acontecimentos históricos, é retratada de forma verdadeira através do Museu do Homem do Nordeste. Criada em 1979 na Fundação Joaquim Nabuco, a instituição reúne acervos dos antigos Museu de Antropologia, Museu de Arte Popular e Museu do Açúcar.O acervo do Museu do Homem do Nordeste possui mais de 12 mil peças que vão desde uma casa de taipa cenográfica até carruagens das mais luxuosas usadas para o transporte da aristocracia açucareira. As manifestações da cultura popular nordestina também estão presentes nas fantasias carnavalescas, nos brinquedos populares, nos adornos indígenas e afro-brasileiros e nos instrumentos de trabalho expostos pelo museu. Avenida Dezessete de Agosto, 2.187, Casa Forte - Recife. CEP: 50061-540Fone: (81) 3441.5500
Home page: Fundação Joaquim Nabuco, mantenedora do museu (ver link na metade inferior da página)
Horário de visitação: terças, quartas e sextas-feiras, das 11h às 17h; quinta-feira, das 8h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h.

Museu do Mamulengo
Toda a trajetória do mamulengo no Nordeste, desde o seu começo até os dias atuais, pode ser vista através de bonecos, pertences de cena e instrumentos musicais vindos de cada estado da região. É o primeiro museu de bonecos do Brasil.
Rua do Amparo, nº 59, Amparo - Olinda. CEP: 53020-190
Fone/Fax: (81) 3429.6214
Horário de visitação: terça a domingo, das 10h às 17hEntrada: R$ 1,00

Museu Militar do Forte do Brum
A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial está relatada através de armas e fotos. O museu está localizado num dos mais importantes monumentos de Pernambuco, o Forte do Brum, que está perto de completar 400 anos.
Praça da Comunidade Luso-Brasileira, s/nº, Bairro do Recife - Recife.Fone: (81) 3224.4620
Horário de visitação: segunda a quinta-feira, das 13h às 18h; sexta, das 8h às 12h. Entrada gratuita.

Museu Murillo La Greca
Pertencem ao seu acervo cerca de 1,3 mil obras de artes plásticas das mais variadas técnicas.
Rua Leonardo Cavalcanti, 366, Parnamirim - Recife.
Fone: (81) 3268.8011
Horário de visitação: segunda a sexta-feira, das 9h às 17hEntrada gratuita

Museu-Oficina Francisco Brennand
Foi a partir de uma antiga olaria da família, desativada em 1945, que o artista plástico Francisco Brennand deu início ao seu templo da arte. Montado pedra sobre pedra pelo artista, desde 1971, o monumento é composto pelos seus próprios trabalhos. No local, é possível encontrar quase 2 mil obras relacionadas, em sua maioria, a temas como sexualidade, flora e fauna, personagens históricos, conceitos e personagens mitológicos greco-romanos.Propriedade Santo Cosme Damião, Engenho São João, Várzea - Recife.Fone: (81) 3271.2466
Homepage: Museu Francisco Brennand
Entrada: R$ 2,00

Museu Pinacoteca de Igarassu
Obras dos séculos 17 e 18 demonstram os momentos históricos importantes para Pernambuco, além de santos mártires, Jesus e São Francisco.
Rua Barbosa Lima, s/nº - Igarassu
Fone: (81) 3543.0258
Horário de visitação: diariamente, das 8h às 17h
Entrada: R$ 1,00

Museu Regional de Olinda
O acervo do museu é formado por peças que retratam as residências existentes durante os séculos 17, 18 e 19.
Rua do Amparo, 122 – Olinda
Fone: (81) 3429.0018
Horário de visitação: terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábado e domingo, das 13h às 17h
Entrada: R$ 1,00

Museu do Trem
A história ferroviária de Pernambuco é contada através de documentos e antigos protótipos presentes no museu. Em exposição permanente, à vista dos usuários da estação central do metrô, antigas locomotivas utilizadas na cidade.Estação Central, Praça Visconde de Mauá, s/nº, São José - Recife.
Fone: (81) 3224 4620
Horário de visitação: segunda a quinta, das 13h às 18h; sexta, das 8h às 12hEntrada gratuita

Sinagoga Kahal Zur Israel
Grande parte da população européia que migrou para o Brasil durante o século 16, período em que Pernambuco viveu sobre forte influência e domínio holandês, era de origem judaica. A presença desse povo se tornou tão maciça no Recife que acabou sendo fundada, na antiga Rua dos Judeus, atual Rua do Bom Jesus, a primeira sinagoga das Américas.
A sinagoga, que passou muito tempo fechada, foi reformada e recentemente reinaugurada. Hoje, abriga o Centro Judaico de Pernambuco e também é responsável por manter viva a história do povo de Israel na cidade, através de uma exposição permanente. As paredes conservam os moldes originais do século 17 e no primeiro piso existe o ambiente reconstituído de uma sinagoga. Rua do Bom Jesus, 197, Bairro do Recife – Recife
Fone: (81) 3224.2128
Home page: Museu Judaico de Pernambuco
Horário de visita: terças a sextas-feiras, das 9h às 17h; sábados e domingos,
das 15h às 19h.
Entrada: R$ 2,00; R$ 1,00 (estudante).

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Reitor da UFPE diz que mudanças no vestibular não afetam alunos bem preparados

Novo vestibular acontece nos dias 3 e 4 de outubro; estudantes estão inseguros com a mudança

As mudanças no sistema seletivo das universidades viraram assunto de sala de aula e motivo de preocupação dos estudantes. Os professores procuram tranquilizar os alunos explicando que não é o vestibular que vai mudar, mas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)."A gente fica com medo de perder as vagas porque há uma grande concorrência para vários cursos e, alem já da gente, ainda vir de fora, vai agravar, né?", analisa a aluna Lisa Ellen."A dica que a gente esta dando é que eles não se preocupem com isso. Como a gente sabe que só vai mudar para o Enem, que eles se preocupem em fazer uma boa prova porque, querendo ou não, aqui na UFPE o Enem vale 20% dessa nota", explica a professora Pollyanna Bezerra.O novo vestibular já tem data marcada, dias 3 e 4 de outubro. Serão 200 questões e uma redação em dois dias de prova. Das 55 universidades federais brasileiras apenas 13 adotam a nota do Enem como critério de avaliação dos candidatos.Não é uma mudança obrigatória. Só vale para as universidades que optarem vão usar o resultado do Enem como parte das notas do vestibular."Nós fizemos varias propostas que foram aceitas pelo ministro. Quais são as propostas: que as universidades possam participar parcialmente, ou seja, utilizando o Enem como a sua primeira etapa do vestibular. Ou participar com o Enem sendo uma fração da nota do aluno ou mesmo aquelas universidades que não participarem no início poderão colocar aquelas vagas não preenchidas dentro do sistema unificado", explica o reitor da UFPE Amaro Lins. O reitor explica que a nova prova nacional vai permitir que cada estudante dispute as vagas de cinco universidades diferentes em todo o território nacional. “O aluno que estiver em Roraima vai poder se candidatar às vagas de Roraima e do Rio Grande do Sul, tendo ele condições financeiras para pagar a passagem ou não", exemplifica Lins.A UFPE vai definir na semana que vem como adotará as notas do Enem. Mas um conselho vale pra todos que querem entrar na universidade: "O candidato que estiver preparado deve ficar tranqüilo porque ele vai perceber que o esforço dele vai ser reconhecido nesse novo processo. Ele que aprendeu a pensar, raciocinar sobre as questões e não simplesmente decorar as fórmulas vai se dar bem no modelo atual, mas também no novo", tranquiliza Amaro Lins.

MEC define quatro formas de adesão ao novo Enem

Os membros da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o ministro da Educação, Fernando Haddad, definiram nesta sexta-feira (17) quatro formas de adesão das instituições ao novo Enem.A proposta original do Ministério da Educação, encaminhada na semana passada à Andifes, previa duas formas de participação das universidades ao modelo seletivo unificado, em substituição aos atuais vestibulares. “Foram definidas possibilidades mais flexíveis de participação, com respeito às tradições de cada instituição”, disse o ministro. Cada uma das 55 universidades federais poderá escolher de que maneira utilizará o novo Enem em seu processo seletivo.Há quatro possibilidades: o Enem como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas ociosas, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade definirá o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média junto com a nota da prova do vestibular. Originalmente, o MEC havia apresentado a possibilidade de as instituições utilizarem o Enem como fase única ou como primeira fase de seus processos seletivos.“O que queremos é a participação de todas a alguma das quatro formas, para começar a reestruturar o currículo do ensino médio”, disse Haddad. Qualquer forma de adesão, na visão do ministro, impactará positivamente na reformulação do ensino médio, a fim de despertar a capacidade de raciocínio crítico e analítico dos jovens. As instituições poderão mudar a forma de adesão ao novo Enem de um ano para o outro ou usar o modelo de maneira variada por curso. Por exemplo, a mesma universidade poderá usar o Enem como fase única para a oferta de vagas de ingresso à maioria dos cursos e como primeira fase para cursos que exijam provas de aptidão. “Percebo claramente o desejo das universidades em participar do processo”, disse o presidente da Andifes, reitor Amaro Lins (UFPE). De acordo com o ministro, nas próximas semanas, o MEC responderá a todas as dúvidas dos reitores sobre detalhes do novo modelo. Além da definição das formas de adesão ao novo modelo de ingresso nas universidades, também foi instalado o comitê de governança do novo Enem. “Será um comitê misto com a participação de reitores e de secretários estaduais que tenham ligação com o ensino médio em seus estados”, explicou Haddad. O comitê será responsável por acompanhar a elaboração da prova e seu impacto no currículo do ensino médio.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

UM EXEMPLO DE CARTA

Londrina, 10 de setembro de 2002
Prezado editor,

O senhor e eu podemos afirmar com segurança que a violência em Londrina atingiu proporções caóticas. Para chegar a tal conclusão, não é necessário recorrer a estatísticas. Basta sairmos às ruas (a pé ou de carro) num dia de "sorte" para constatarmos pessoalmente a gravidade da situação. Mas não acredito que esse quadro seja irremediável. Se as nossas autoridades seguirem alguns exemplos nacionais e internacionais, tenho a certeza de que poderemos ter mais tranquilidade na terceira cidade mais importante do Sul do país.
Um bom modelo de ação a ser considerado é o adotado em Vigário Geral, no Rio de Janeiro, onde foi criado, no início de 1993, o Grupo cultural Afro Reggae. A iniciativa, cujos principais alvos são o tráfico de drogas e o subemprego, têm beneficiado cerca de 750 jovens. Além de Vigário Geral, são atendidas pelo grupo as comunidades de Cidade de Deus, Cantagalo e Parada de Lucas.
Mas combater somente o narcotráfico e o problema do desemprego não basta como nos demonstra um paradigma do exterior. Foi muito divulgado pela mídia - inclusive pelo seu jornal, a Folha de Londrina - o projeto de Tolerância Zero, adotado pela prefeitura nova-iorquina há cerca de dez anos.
Por meio desse plano, foi descoberto que, além de reprimir os homicídios relacionados ao narcotráfico (intenção inicial), seria necessário combater outros crimes, não tão graves, mas que também tinham relação direta com a incidência de assassinatos. A diminuição do número de casos de furtos de veículos, por exemplo, teve repercussão positiva na redução de homicídios.
Convenhamos senhor editor: faltam vontade e ação políticas. Já não é tempo de as nossas autoridades se espelharem em bons modelos? As iniciativas mencionadas foram somente duas de várias outras, em nosso e em outros países, que poderiam sanar ou, pelo menos, mitigar o problema da violência em Londrina, que tem assustado a todos.
Espero que o senhor publique esta carta como forma de exteriorizar o protesto e as propostas deste leitor, que, como todos os londrinenses, deseja viver tranqüilamente em nossa cidade.

Atenciosamente,

M.

 ESTRUTURA DA CARTA ARGUMENTATIVA OU CARTA OPINATIVA

Algumas universidades têm cobrado nos exames vestibulares uma modalidade de texto muito interessante: a carta argumentativa. Ao contrário do que pensam muitos estudantes, não há segredo algum na elaboração da carta. Aliás, ela é segundo alguns, bem mais simples que a dissertação tradicional, haja vista que é um tipo de texto bem próximo à realidade dos alunos, dos quais a maioria certamente já escreveu uma carta a alguém.
Vejamos, então, as principais características da carta cobrada:
a) Estrutura dissertativa: costuma-se enquadrar a carta na tipologia dissertativa, uma vez que, como a dissertação tradicional, apresenta a tríade introdução / desenvolvimento / conclusão. Logo, no primeiro parágrafo, você apresentará ao leitor o ponto de vista a ser defendido; nos dois ou três subseqüentes (considerando-se uma carta de 20 a 30 linhas), encadear-se-ão os argumentos que o sustentarão; e, no último, reforçar-se-á a tese (ponto de vista) e/ou apresentar-se-á uma ou mais propostas. Os modelos de introdução, desenvolvimento e conclusão são similares aos que você já aprendeu (e você continua tendo a liberdade de inovar e cultivar o seu próprio estilo!);
b) Argumentação: como a carta não deixa de ser uma espécie de dissertação argumentativa, você deverá selecionar com bastante cuidado os argumentos que sustentarão a sua tese. É importante convencer o leitor de algo.
Apesar das semelhanças com a dissertação, que você já conhece, é claro que há diferenças importantes entre esses dois tipos de redação. Vamos ver as mais importantes:
a) Cabeçalho: na primeira linha da carta, na margem do parágrafo, aparecem o nome da cidade e a data na qual se escreve. Exemplo: Londrina, 15 de março de 2003.
b) Vocativo inicial: na linha de baixo, também na margem do parágrafo, há o termo por meio do qual você se dirige ao leitor (geralmente marcado por vírgula). A escolha desse vocativo dependerá muito do leitor e da relação social com ele estabelecida. Exemplos: Prezado senhor Fulano, Excelentíssimo senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Senhor presidente Luís Inácio Lula da Silva, Caro deputado Sicrano, etc.
c) Interlocutor definido: essa é, indubitavelmente, a principal diferença entre a dissertação tradicional e a carta. Quando alguém pedia a você que produzisse um texto dissertativo, geralmente não lhe indicava aquele que o leria. Você simplesmente tinha que escrever um texto. Para alguém. Na carta, isso muda: estabelece-se uma comunicação particular entre um eu definido e um você definido. Logo, você terá que ser bastante habilidoso para adaptar a linguagem e a argumentação à realidade desse leitor e ao grau de intimidade estabelecido entre vocês dois. Imagine, por exemplo, uma carta dirigida a um presidente de uma associação de moradores de um bairro carente de determinada cidade. Esse senhor, do qual você não é íntimo, não tem o Ensino Médio completo. Então, a sua linguagem, escritor, deverá ser mais simples do que a utilizada numa carta para um juiz, por exemplo, (as palavras podem ser mais simples, mas a Gramática sempre deve ser respeitada...). Os argumentos e informações deverão ser compreensíveis ao leitor, próximos da realidade dele. Mas, da mesma maneira que a competência do interlocutor não pode ser superestimada, não pode, é claro, ser menosprezada. Você deve ter bom senso e equilíbrio para selecionar os argumentos e/ou informações que não sejam óbvios ou incompreensíveis àquele que lerá a carta.
d) Necessidade de dirigir-se ao leitor: na dissertação tradicional, recomenda-se que você evite dirigir-se diretamente ao leitor por meio de verbos no imperativo (“pense”, “veja”, “imagine”, etc.). Ao escrever uma carta, essa prescrição cai por terra. Você até passa a ter a necessidade de fazer o leitor “aparecer” nas linhas. Se a carta é para ele, é claro que ele deve ser evocado no decorrer do texto. Então, verbos no imperativo – que fazem o leitor perceber que é ele o interlocutor – e vocativos são bem-vindos. Observação: é falha comum entre os alunos-escritores “disfarçar” uma dissertação tradicional de carta argumentativa. Alguns escrevem o cabeçalho, o vocativo inicial, um texto que não evoca em momento algum o leitor e, ao final, a assinatura. Tome cuidado! Na carta, vale reforçar, o leitor “aparece”.
e) Expressão que introduz a assinatura: terminada a carta, é de praxe produzir, na linha de baixo (margem do parágrafo), uma expressão que precede a assinatura do autor. A mais comum é “Atenciosamente”, mas, dependendo da sua criatividade e das suas intenções para com o interlocutor, será possível gerar várias outras expressões, como “De um amigo”, “De um cidadão que votou no senhor”, De alguém que deseja ser atendido”, etc.
f) Assinatura: um texto pessoal, como é a carta, deve ser assinado pelo autor. Nos vestibulares, porém, costuma-se solicitar ao aluno que não escreva o próprio nome por extenso. Na Unicamp, por exemplo, ele deve escrever a inicial do nome e dos sobrenomes (J. A. P. para João Alves Pereira, por exemplo). Na UEL, somente a inicial do prenome deve aparecer (J. para o nome supracitado). Essa postura adotada pelas universidades é importante para que se garanta a imparcialidade dos corretores na avaliação das redações. Na UFPE pede-s e a criação de um pseudônimo.

EXEMPLOS DE TEXTOS DISSERTATIVOS:

“DENÚNCIAS, ESCÂNDALOS, CASOS ILÍCITOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, CORRUPÇÃO E IMPUNIDADE... ISSO É O QUE OCORRE NO BRASIL HOJE.”


Nunca foi tão importante no País uma cruzada pela moralidade. As denúncias que se sucedem os escândalos que se multiplicam, os casos ilícitos que ocorrem em diversos níveis da administração pública exibem, de forma veemente, a profunda crise moral por que passa o País.
O povo se afasta cada vez mais dos políticos, como se estes fossem símbolos de todos os males. As instituições normativas, que fundamentam o sistema democrático, caem em descrédito. Os governantes, eleitos pela expressão do voto, também engrossam a caldeira da descrença e, frágeis, acabam comprometendo seus programas de gestão. Para complicar, ainda estamos no meio de uma recessão que tem jogado milhares de trabalhadores na rua, ampliando os bolsões de insatisfação e amargura.
Não é de estranhar que parcelas imensas do eleitorado, em protesto contra o que vêem e sentem, procurem manifestar sua posição com o voto nulo, a abstenção ou o voto em branco. Convenhamos, nenhuma democracia floresce dessa maneira. A atitude de inércia e apatia dos homens que têm responsabilidade pública os condenará ao castigo da história. É possível fazer-se algo, de imediato, que possa acender uma pequena chama de esperança.
O Brasil dos grandes valores, das grandes idéias, da fé e da crença, da esperança e do futuro necessita urgentemente da ação solidária, tanto das autoridades quanto do cidadão comum, para instaurar uma nova ordem na ética e na moral.

ESTRUTURA DO TEXTO DISSERTATIVO

O texto dissertativo é composto por três partes essenciais:

Introdução: É um bom início de texto que desperta no leitor vontade de continuar a lê-lo. Na introdução é que se define o que será dito, e é nessa parte que o escritor deve mostrar para o leitor que seu texto merece atenção. O assunto a ser tratado deve ser apresentado de maneira clara, existem assuntos que abrem espaço para definições, citações, perguntas, exposição de ponto de vista oposto, comparações, descrição.

A introdução pode apresentar uma:

1. Afirmação geral sobre o assunto;
2. Consideração do tipo histórico-filosófico;
3. Citação;
4. Comparação;
5. Uma ou mais perguntas;
6. Narração.
Desenvolvimento: Na dissertação a persuasão aparece de forma explícita, essa se faz presente no desenvolvimento do texto. É nesse momento que o escritor desenvolve o tema, seja através de argumentação por citação, comprovação ou raciocínio lógico, tomando sua posição a respeito do que está sendo discutido. O conteúdo do desenvolvimento pode ser organizado de diversas maneiras, dependerá das propostas do texto e das informações disponíveis. Tente ser criativo, criatividade é igual a inovação.
Conclusão: A conclusão é a parte final do texto, um resumo forte e breve de tudo o que já foi dito, cabe também a essa parte responder à questão proposta inicialmente, expondo uma avaliação final do assunto.

Procedimentos Básicos
01. Interpretação do tema
Devemos interpretar cuidadosamente o tema proposto, pois a fuga total a este implica zerar a prova de redação;
02. Levantamento de idéias
A melhor maneira de levantar idéias sobre o tema é a auto-indagação;
03. Construção do rascunho
Construa o rascunho sem se preocupar com a forma. Priorize, nesta etapa, o conteúdo;
04. Pequeno intervalo
Suspenda a atividade redacional por alguns instantes e ocupe-se com outras provas, para que possa desviar um pouco a atenção do texto; evitando, assim, que determinados erros passem despercebidos;
05. Revisão e acabamento
Faça uma cuidadosa revisão do rascunho e as devidas correções;
06. Versão definitiva
Agora passe a limpo para a versão definitiva, com calma e muito cuidado!
07. Elaboração do título
O título deve ser uma frase curta condizente com a essência do tema.
Orientação para Elaborar uma Dissertação
Seu texto deve apresentar tese, desenvolvimento (exposição/argumentação) e conclusão.
Não se inclua na redação, não cite fatos de sua vida particular, nem utilize o ainda na 1ª pessoa do plural.Seu texto pode ser expositivo ou argumentativo (ou ainda expositivo e argumentativo). As idéias-núcleo devem ser bem desenvolvidas, bem fundamentadas.
Redija na 1ª pessoa do singular ou do plural, ou fundamentadas. Evite que seu texto expositivo ou argumentativo seja urna seqüência de afirmações vagas, sem justificativa, evidências ou exemplificação..
Atente para as expressões vagas ou significado amplo e sua adequada contextualização. Ex.: conceitos como “certo”, “errado”, “democracia”, “justiça”, “liberdade”, “felicidade” etc.
Evite expressões como “belo”, “bom”, “mau”, “incrível”, “péssimo”, “triste”,“pobre”, “rico” etc.; são juízos de valor sem carga informativa, imprecisos esubjetivos.
Fuja do lugar-comum, frases feitas e expressões cristalizadas: “a pureza das crianças”, “a sabedoria dos velhos”. A palavra “coisa”, gírias e vícios da linguagem oral devem ser evitados, bem como o uso de “etc.” e as abreviações.
Não se usam entre aspas palavras estrangeiras com correspondência na língua portuguesa: hippie, status, dark, punk, laser, chips etc.
Não construa frases embromatórias. Verifique se as palavras empregadas são fundamentais e informativas.
Observe se não há repetição de idéias, falta de clareza, construções sem nexo (conjunções mal empregadas), falta de concatenação de idéias nas frases e nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema proposto.
Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no corpo do texto, verifique se a argumentação responde à pergunta. Se você eventualmente encerrar o texto com uma interrogação, esta pode estar corretamente empregada desde que a argumentação responda à questão. Se o texto for vago, a interrogação será retórica e vazia.
Verifique se os argumentos são convincentes: fatos notórios ou históricos, conhecimentos geográficos, cifras aproximadas, pesquisas e informações adquiridas através de leituras e fontes culturais diversas.
Se considerarmos que a redação apresenta entre 20 e 30 linhas, cada parágrafo pode ser desenvolvido entre 3 e 6 linhas. Você deve ser flexível nesse número, em razão do tamanho da letra ou da continuidade de raciocínio elaborado. Observe no seu texto os parágrafos prolixos ou muito curtos, bem corno os períodos muito fragmentados, que resultam numa construção primária.

Boas vindas!!

Olá! Este blog tem por objetivo informar e dar dicas sobre o uso da Língua portuguesa em todas as nuances (REDAÇÃO, GRAMÁTICA e LITERATURA). Espero que gostem!!!